Natural de Caicó-RN, nascido em 14 de dezembro de 1947, filho
de Raimundo Silvino da Costa e Francisca dos Anjos da Costa. Pertencente a
tradicional família política do Seridó. É irmão do ex-governador Vivaldo
Silvino Costa (01/11/1939) e tem parentesco por toda a região do Seridó.
O aspecto é de sertanejo típico, de comportamento desconfiado. Fechado,
circunspecto, de respostas monossilábicas. A primeira impressão é de que não
gosta de muitas palavras. De quem não tem tempo a perder, em meio à mansidão,
calmaria e sossego das paragens sertanejas.
Adquirida alguma confiança, passada a primeira impressão, as palavras
começam a jorrar com a fluência de cachoeira no relato minucioso e inteligente
dos fatos, casos e causos. Narrados com a sinceridade pueril que ainda marca o
homem do sertão seridoense potiguar.
A dificuldade na abordagem é compensada pelo clima de intimidade que faz
nascer, abrindo a porta com o trinco da amizade.
Ele afirma categoricamente que apenas 12 pessoas, reconhecidas e
contadas, não votaram em João Bosco pelo menos uma vez na vida. Isso
em todo o universo eleitoral de São José do Seridó
João Bosco critica quem lhe faz oposição. Não porque esteja em lado
oposto ao seu. Mas “porque eles se empenham pouco”. Deseja que haja mais
trabalho de seus opositores. Se seus adversários políticos soubessem trabalhar
ele jamais teria sido eleito cinco vezes prefeito.
Não descarrega frescuras sobre quem fuma, uma vez que “já foi fumante
inveterado durante décadas”. O mesmo acontece com o jogo de baralho. “Não
ganhei fortunas porque não tinha de quem ganha-las, nem perdi porque nunca
teve”.
Administrou uma cidade onde não existe onde não existe prostituição.
Crianças de rua e mendigos também não existem. Em São José do Seridó
ainda é proibido construir casas de taipas. Foi ele que determinou.
Forasteiros só encontram abrigo e incentivo se “tiverem profissão
definida”. Caso contrário, são “desestimulados” a ficar na cidade. Isso, sem
ferir o preceito constitucional de ir e vir do cidadão
O Corpo funcional da municipalidade, disse João Bosco, é mais uma grande
família do que associação de classe. “As vezes, dependendo da necessidade,
adianta salário, comenta
A administração é participativa. Não há intermediário entre o Executivo
e o povo. “O povão tem vez, voz que é escutada”. O resultado, segundo João
Bosco, é que São José do Seridó, em relatório das Organizações Unidas (ONU), em
1998, em 3ª gestão, foi classificado em 10ª cidade em qualidade de vida no
Nordeste brasileiro
Em São José do Seridó não existe esgoto a céu aberto e 100% de suas
casas são saneadas, desde 2003, por ocasião de sua última administração.
João Bosco tem uma mania que lhe é peculiar. Às 4 horas da madrugada
desperta a cidade com o barulho de sua moto. Diz que é para vigiar a cidade,
zelando e protegendo o município.
Essa, com certeza, é a arte maior de João Bosco Costa, que exerceu por
cinco vezes o mandato de prefeito de São José do Seridó. Em 40 anos de vida
pública, não sabe o sabor da derrota. “Uma vez ele se descuidou com a
campanha política e a coisa ficou esquisita”. Mandou buscar eleitores em
São Paulo, Fortaleza, Natal e João Pessoa, “quase sentiu o dissabor da derrota,
ganhou a política com uma simples maioria de apenas 4 votos.
Vencendo o pleito eleitoral de 5 de outubro de 2008 João Bosco além de
conquistar o primeiro lugar, como também aumentará as chances para distanciar
dos concorrentes mais próximos, caso venha ser reeleito em 2012, totalizando
assim 7 mandatos. Com 61 anos de idade, em 2012 estará com apenas 65 anos,
novíssimo em folha para administrar a cidade de São José do Seridó. Seu
adversário seu aliado político, na pessoa de Lazaro Dantas que automaticamente
possui o direito de conccorer à reeleição.
Iniciou sua vida pública no ano de 1968 sob a liderança de Dinarte
de Medeiros Mariz (23/8/1903 – 09/07/1984), comandante da extinta ARENA-Aliança
Renovadora Nacional, posteriormente PFL e atual Democratas. Em 15 de
novembro daquele ano foi eleito prefeito de São José do Seridó. Veja sua
trajetória política
Em 1º de outubro de 2000 ocorreu sua última vitória política quando
derrotou seu opositor Pedro Gomes de Vasconcelos (PMDB) com uma maioria
de 604 votos, ou seja, ele obteve 1.526 votos, contra 922
sufrágios de Pedro Gomes.
Em 3 de outubro de 2004 fez seu sucessor na pessoa de João Lazaro
Dantas com uma simples maioria de 52 votos, seu sucessor obteve 1.542
votos, enquanto o candidato do PMDB Jackson Dantas obteve 1490 sufrágios.
No pleito eleitoral de 5 de outubro de 2009 João Bosco tentou conquistar seu
sexto mandato, porém, o povo de São José não quis que o mesmo fosse o campeão
de mandato de prefeito no Estado do Rio Grande do Norte
CONFIRA AS VITÓRIAS
POLÍTICAS DE JOÃO BOSCO:
1ª vez
Eleito em 15/11/1968
Posse em 31/1/1969
2ª vez
Eleito em 15/11/1976
Posse em 31/1/1977
VICE – Manoel Sabino Filho
3ª vez
Eleito em 15/11/1988
Posse em 01/01/1989
4ª vez
Eleito em 03/10/1996
Posse em 01/01/1997
VICE – Valderi Queiroz Xavier
5ª vez
Eleito em 01/10/2000
Posse em 01/01/2001
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